Jofredino Faife é o vencedor da 6ª edição do Prémio Imprensa Nacional

Jofredino Faife é o vencedor da 6ª edição do Prémio Imprensa Nacional

Jofredino Faife, que concorreu sob o pseudónimo de Natália O. Campos, é o vencedor da edição de 2022 do Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa, pelo seu trabalho Teatro de Marionetes (ou Ensaio sobre a Mecânica Descritiva da Desertificação dos Homens), uma «narrativa distópica com tendência para a ficção científica», nas palavras do júri.

Constituído pelo médico e escritor Mbate Pedro, na qualidade de Presidente, por Sara Laisse, Diretora da Fundação Fernando Leite Couto, e Paula Mendes, editora-chefe na Imprensa Nacional,  o júri deliberou atribuir o prémio a Teatro de Marionetes, de Jofredino Faife, por considerar que se trata de «uma rara proposta literária em Moçambique» que, além de revelar «a erudição literária e linguística, por parte do seu autor», é uma obra «criativa, complexa e de grande fôlego, deixando entrever o investimento posto na sua elaboração».

O Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa contempla a edição da obra vencedora, bem como a atribuição do valor monetário de 5000 € (cinco mil euros) ao vencedor.

Concorreram à edição deste ano do Prémio um total de 41 textos.

O Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa foi criado em 2017 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, numa parceria com o Camões – Centro Cultural Português em Maputo, dando corpo à sua missão de promoção e preservação da língua portuguesa, e visa selecionar trabalhos inéditos de grande qualidade no domínio da prosa literária.

Além da componente pecuniária, contempla ainda publicação das obras distinguidas em cada edição, incentivando desta forma a criação literária moçambicana. Jofredino Faife deverá ver assim o seu trabalho publicado já no próximo ano pela editora pública portuguesa.

Para já sabe-se que Jofredino Faife vive e trabalha em Maputo. É pedagogo de formação. Trabalhou como pesquisador, docente e chefe do departamento de Ciências da Educação e Psicologia na Universidade Pedagógica.

Atualmente é especialista de educação, trabalhando no sector não-governamental. É vencedor do Prémio Fundação Rui de Noronha – 2009 (Memórias de um carteiro, inédito) e Prémio TDM de Literatura – 2012 (Filha de um deus menor, AEMO).

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