Sector privado disponível para apoiar materialmente Governo no combate aos raptos

Sector privado disponível para apoiar materialmente Governo no combate aos raptos

A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique exigiu este sábado mecanismos concretos para travar a onda de raptos no país, disponibilizando-se para apoiar o Governo materialmente para melhorar a eficiência das autoridades no combate aos crimes.

“Se for necessário apoio material para capacitar as unidades específicas que lidam com esta matéria de raptos, estamos disponíveis para coordenar uma campanha em que os empresários contribuem e apoiam o Governo para dar resposta”, refere sector privado em comunicado.

Para o sector privado, o crescente número de casos de raptos no país revela níveis de violência alarmantes no seio da sociedade, com impacto para o ambiente de negócios.

“A CTA condena estes crimes horrendos e reivindica veementemente que as entidades competentes acionem imediata e acertadamente os mecanismos para combater de forma eficiente, concreta e com resultados visíveis estes crimes”, acrescenta o comunicado.

As principais cidades do país têm sofrido com uma onda de raptos que afecta principalmente empresários ou os seus familiares.

Na semana passada, duas pessoas, um médico e um empresário da área de restauração, foram raptadas em menos de uma hora na capital do país.

Na sexta-feira, o filho mais velho do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), Salimo Abdula, foi raptado, embora este último caso tenha ocorrido na África do Sul, segundo a imprensa local.

O Presidente da República anunciou em Dezembro a possibilidade de criação de uma unidade policial anti-raptos para combater a onda de crimes que se regista nas principais cidades do país, com mais de 10 casos registados durante 2020.

Agência Lusa

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