Taxas de portagem podem reduzir para metade

Taxas de portagem podem reduzir para metade

As tarifas de portagens em Moçambique podem reduzir para a metade dos actuais cobrados nas portagens da Rede Viária de Moçambique e Trans African Concession (TRAC), segundo uma fonte do MZNews.

A mesma referiu-se somente ao valor cobrado os veículos ligeiros, devendo passar dos actuais 40 meticais para 20 meticais.

As tarifas de portagens são hoje cobradas com alguma porosidade em virtude do “decreto presidencial” de Venâncio Mondlane. Ele disse, que as cobranças de taxas devem se manter suspensas até 27 de Abril. Depois dessa data “vamos ver o que decidir”.

As taxas de portagens deixaram de ser cobradas em decorrência de vandalizações das infra-estruturas. A TRAC até tentou retomar a cobrança das tarifas, mas teve recuou da decisão após contestação popular. A REVIMO está a cobrar, mas com relativa dificuldade, uma vez que os automobilistas ainda de recusam a pagar.

Recentemente, o Governo disse que estão em curso trabalhos junto das concessionárias e da população circunvizinha às portagens para encontrar o melhor mecanismo para ultrapassar o diferendo. Uma das medidas seria subsidiar os transportes públicos de passageiros.

Ontem, em Adis Abeba, Etiópia, o Presidente da República, Daniel Chapo, frisou que nos próximos dias o Executivo deverá avançar algumas medidas para aliviar a pressão económica sobre os cidadãos, incluindo revisão das políticas de portagens.

“O Ministério de Transportes e Logística está, neste momento, em negociação com as concessionárias, basicamente duas, ao nível da cidade e Grande Maputo, a TRAC e a REVIMO, para podermos encontrar soluções em relação a estas questões das portagens. Não só com as concessionárias, mas também com os próprios utentes, porque eles contribuem, através das redes sociais, etc., de que até podem aceitar pagar, mas os preços estão altos… Então, precisamos de ouvir todas as opiniões e temos a certeza de que vamos encontrar melhores soluções para aliviara a pressão por parte dos moçambicanos” disse.

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