Portagens geram emprego em meio a protestos

Portagens geram emprego em meio a protestos

As quatro novas portagens na Estrada Circular de Maputo vão gerar cerca de 550 postos de trabalho directos, sendo que os candidatos às respectivas vagas de emprego já estão em formação, disse, na terça-feira, em Maputo, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.

Joao Machatine falava após a 2ª Sessão do Conselho de Ministros, tendo recordado que Governo investiu cerca de 19,2 mil milhões de meticais para a construção da Circular de Maputo.

O projecto estava a ser implementado pela extinta empresa estatal Maputo-Sul, que no final das obras, demonstrou incapacidade de continuar com o trabalho, tendo obrigado o Governo a recorrer a outro financiamento para o término da estrada.

A concessão da estrada foi entregue a empresa privada Rede Viária de Moçambique SA (REVIMO), criada pelo Fundo de Estradas, na sequência do desaparecimento da Maputo-Sul.

A REVIMO terá mobilizado 102,4 mil milhões de meticais para a conclusão da Estrada, nomeadamente, a construção do No de Tchumene, instalação de portagens e iluminação pública em algumas sessões.

A instalação de portagens ao longo da Estrada Circular de Maputo, incluindo a portagem que dá acesso ao distrito Katembe, bem como as taxas de cobrança têm sido questionada pela sociedade. Saiba mais aqui

Entre os argumentos apresentados destacam-se a falta de vias alternativas para as portagens em referência; a possível ilegalidade, inconstitucionalidade e falta de transparência na atribuição do direito de concessão da Estrada Circular de Maputo a REVIMO, e as taxas cobradas nas portagens. Saiba mais aqui

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