Moçambique ainda não escolheu terreno para aplicar 30 milhões de dólares e erguer complexo desportivo

Moçambique ainda não escolheu terreno para aplicar 30 milhões de dólares e erguer complexo desportivo

Moçambique ainda não decidiu como e onde poderá implementar os 30 milhões de dólares disponibilizados pelos governo argelino para a construção de um complexo desportivo multiuso. As projecções iniciais apontam para a capital Maputo, o cidadela da província de Maputo (Matola).

De acordo com Carlos Gilberto Mendes, Secretário de Estado do Desporto, o trabalho de definição do local onde será erguido o complexo multi-uso vai iniciar na próxima semana.

“Vamos agora começar a equacionar o melhor espaço para erguê-lo. Há várias hipóteses, muitos espaços. O importante é juntarmos as valências todas em prol da localização da arena. Pode ser na zona adjacente ao Estado Nacional do Zimpeto… Pode ser também na cidadela da Matola, por exemplo, que é um espaço muito privilegiado, ou no espaço do Ferroviário, adjacente ao Estádio da Machava, ou ainda do lado da KaTembe”, referiu, citado pela Rádio Moçambique.

O Governo da Argélia vai doar a verba, segundo o Presidente da República, Filipe Nyusi, que referiu que o trabalho de estruturação do projecto cabe a Moçambique, para posterior avaliação pelo doador.

“Quando colocámos a nossa preocupação de construção de uma arena multiuso, o Governo anuiu imediatamente e avançou que vai doar 30 milhões de dólares americanos para construção de arena desportiva, a qual todos nós que vivemos de desporto sentimos que o país não tem. Isso vai ser um grande ganho. A bola está do nosso lado, porque temos de completar o que exactamente queremos, como queremos, e depois avançámos à avaliação deles para poderem nos apoiar” disse, Filipe Nyusi, no sábado, no final da sua visita à Argélia.

Aquele país comprometeu-se em acolher estágios de atletas moçambicanos, no âmbito da fortificação dos laços de cooperação.

Gilberto Mendes disse àquela estação emissora que outro passo a se seguir é um acordo com o empreiteiro para perspectiva a envergadura de uma infraestrutura desportiva multiuso.

“…se ergue uma arena de cinco ou sete mil espectadores? que valências terá a infraestrutura acopladas a si? Nós queremos uma arena que depois não se torne um pesadelo em termos de gestão”, disse.

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