Uma família de moçambicanos move um processo contra a companhia aérea sul-africana Airlink por alegados maus-tratos quando embarcavam num voo da companhia em Dezembro de 2024.
De acordo com “O País”, o pai do empresário moçambicano Aquil Rajahussen é doente e cadeirante. Ele teria sido maltratado a 7 de Dezembro, num voo que devia partir de Joanesburgo, na África do Sul, para Nampula, em Moçambique. No total eram nove pessoas na mesma família na viagem.
Conforme escreve o portal, já no avião, mas com o avião em terra, episódios de maus-tratos por parte da assistente de bordo geraram confusão. “Por decisão do comandante do voo, os 10 passageiros da mesma família foram retirados do avião”.
A família fretou um avião para chegar a Nampula. Já na cidade moçambicana, o estado de saúde do pai de Aquil Rajahussen agravou-se. Um avião-ambulância foi alugado para internar o pai de Aquil Rajahussen na África do Sul.
A família recorreu ao Tribunal Judicial da Província de Nampula e pediu que decretasse uma providência cautelar de arresto dos aviões da Airlink que aterrassem em Nampula, para garantir a cobertura da indemnização que a família pede na acção principal, cujo valor não nos foi revelado.
Com a providência cautelar decretada, a Ailink suspendeu voos para Nampula desde o dia 7 e só voltou a voar esta quinta-feira, mediante um acordo entre as partes, mas o processo de pedido de indemnização está em curso.
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