Vodacom e UNICEF lançam plataforma gratuita sobre saúde

Vodacom e UNICEF lançam plataforma gratuita sobre saúde

A Vodacom e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) procederam hoje o lançamento da plataforma online Internet of Good Things (IoGT), uma iniciativa liderada pelo UNICEF, que visa providenciar informações para melhorar a vida das populações em Moçambique.

Através desta plataforma, designada em Moçambique de “Boa Internet”, os clientes da Vodacom podem aceder gratuitamente a informações relacionadas à saúde materna, doenças como malária, cólera e HIV/SIDA, aconselhamento sobre saúde sexual e reprodutiva para adolescentes, orientação sobre direitos, entre outros, e as mesmas podem ser acessadas no portal mz.goodinternet.org.

“Esta parceria com o UNICEF está alinhada ao propósito da Vodacom no que diz respeito ao alargamento da inclusão digital e ao uso da tecnologia para acesso à informação de qualidade pelas comunidades mais vulneráveis. A plataforma está desenhada para ser acedida através de qualquer tipo de celular, até os de baixo custo, de forma gratuita, desde que o portal seja acedido através da rede Vodacom”, disse Lara Narcy da Vodacom, acrescento ainda que “Os conteúdos na plataforma são desenvolvidos e actualizados de acordo com as necessidades do nosso contexto, o que torna a Boa Internet numa ferramenta de grande utilidade pública.”

Narcy lembou ainda que “É preciso não esquecer que a nossa taxa de analfabetismo é bastante alta, daí o conteúdo do programa conter elementos visuais e de multimídia,  para garantir que o público com baixo nível de alfabetização se beneficie desta ferramenta”.

A Boa Internet vai trazer mudanças de comportamento e conhecimento para as comunidades mais vulneráveis, para que mais crianças e jovens possam ser protegidos da violência, danos e doenças, para além de criar habilidades relevantes para carreiras futuras, as mães vão ter mais informação sobre como proteger as crianças de doenças, profissionais de saúde podem acessar recursos que salvam vidas, entre outros.

Por seu torno, Maria Luisa Fornara, Representante do UNICEF em Moçambique, afirmou que grande parte das comunidades “têm muitas dificuldades de acesso à informação. Devido aos problemas sócio-económicos, muitas crianças são malnutridas, existem casos graves de doenças de transmissão sexual ou gravidezes precoces ou indesejadas entre adolescentes, uniões prematuras, acesso precário à informações de saúde”. Segundo a representante da UNICEF com a Boa Internet, “queremos garantir que a informação chegue à maior parte da população de forma fácil e gratuita, para que possamos salvar mais vidas”. Esta lembra que  “sem acesso a informações críticas, esses desafios e vulnerabilidades podem continuar a agravar-se”.

De referir que a  plataforma Internet of Good Things, lançada oficialmente em 2015, já está estabelecida em 63 países, com conteúdo disponível em 19 idiomas.

 

 

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