O vice-Ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alisso, disse, na quarta-feira, em Maputo, que a continuidade da Fly Modern Ark (FAM) no processo de reestruturação da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) ainda é assunto por analisar.

O contrato entre o Governo e a sul-africana FMA termina no próximo mês de Abril e, ainda assim, parece não haver sinais que antecipem o destino da empresa.

“Todas as possibilidades estão na mesa”, disse.

Estas declarações colocam igualmente nebuloso o posicionamento recente do Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, favorável à continuidade da gestão da FMA.

Ao vice-Ministro foi também questionado se pelo facto de o Presidente interino do Conselho de Administração da LAM ser Director-Geral e proprietário da FMA antecipava uma renovação de contrato. Na resposta deu a entender ser necessário ‘separar as águas’ e desconstruir a coincidência.

“Agora não há nenhum contrato de gestão. Foi nomeado alguém para assumir a posição de PCA. Portanto, a FMA continua. Ocorre que um dos gestores da FMA é, actualmente, o PCA interino. Foi só isso que aconteceu. Todo resto mantém-se”, disse.

Apesar dos avanços registados com a intervenção da FMA na LAM, o vice-Ministro disse não terem sido ainda alcançados os níveis desejáveis de eficiência para a companhia de bandeira nacional, mesmo com os trabalhos financeiros em curso.

“Não obstante os bons resultados que estamos a conseguir, como resultado das reformas em curso na LAM, reconhecemos que a companhia ainda não atingiu os níveis de eficiência desejados”, anuiu.