O candidato presidencial independente, Venâncio Mondlane, assinou, na noite de quarta-feira, no distrito da Manhiça, província de Maputo, um memorando com o Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) – dissidentes da FRELIMO – para suportar a sua candidatura presidencial nas sétimas eleições gerais de 09 de Outubro próximo.

Coube ao presidente da Coligação Aliança Democrática (CAD), Manecas Daniel, explicar as linhas directivas do acordo. Ele aludiu estratégias para afastar a CAD das corridas eleitorais, mas sem muito efeito. Pelo que desta vez vai se assistir às “eleições mais difíceis da história de Moçambique”.

A CAD foi afastada das eleições gerais devido a irregularidades, segundo a Comissão Nacional de Eleições.

“Nós pensamos que há uma força política que poderia segurar a barra. Nós vamos passar o testemunho para o PODEMOS”, anunciou.

Por sua vez, o presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, referiu que recebeu o testemunho da CAD, com elevada responsabilidade para exercer a missão.

“Nós queremos uma governação diferente para o país”, disse, notando que se pretende, também, um parlamento estável, capaz de garantir os princípios de governação.

“Este é o começo de uma nova era, mas não significa que a CAD vai ser esquecida. Significa que o testemunho agora é transferido para o PODEMOS. Porém, faremos tudo em conjunto: conceberemos um plano de campanha juntos. Este acordo representa uma aliança para as próximas eleições e para a próxima legislatura. O Podemos assume a responsabilidade legislativa no parlamento e eu faço a minha luta presidencial”, disse, Venâncio Mondlane.