Os funcionários e agentes do Estado podem reclamar o seu enquadramento na Tabela Salarial Única (TSU) que determina quanto vão passar a auferir no fim de cada mês. O Ministro da Economia e Finanças garantiu que já existe uma equipa técnica a atender as reclamações, e explicou que os actuais pagamentos são provisórios.

“Como sabe, é uma reforma profunda e abrangente. Há situações já antecipadas de eventuais reclamações. Por isso, todos os pagamentos este mês estão sendo feitos tendo em conta o enquadramento considerado como provisório, uma vez que, de acordo com os decretos instituídos, há espaço para as pessoas, querendo, poder reclamar o enquadramento que têm. E, em função disso, há um tempo de resposta que o Governo, através das comissões estabelecidas deverá responder, e depois é que teremos os salários considerados definitivos e estes é que serão processados no mês seguinte”, explicou Max Tonela, citado pela Rádio Moçambique.

Falando a jornalistas na Assembleia da República, Max Tonela disse que os ordenados que o Estado vai pagar não podem exceder os limites já estabelecidos pelo parlamento, de 19 mil milhões de meticais por ano.

“Os salários começam a ser pagas este mês com base na Tabela Salarial Única e, desde ontem, que estão em processo de pagamento. Nós temos um pacote de reforma com valor calculado a atribuir, aprovado pela Assembleia da República que é na ordem dos 19 mil milhões de meticais por ano, e qualquer pagamento das despesas, no global, respeita este limite”, clarificou Tonela.