‘Troika’ da SADC mantém missão militar em Cabo Delgado

O presidente da ‘troika’ de Cooperação nas Áreas de Política e Defesa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) defendeu ontem a prorrogação do mandato das forças que apoiam Moçambique no combate a grupos armados em Cabo Delgado.

“Devemos todos estar cientes da necessidade de continuar a combater o terrorismo em Moçambique, um país irmão”, declarou chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, presidente da ‘troika’ das áreas de Política e Defesa da SADC.

Ramaphosa falava durante a cimeira extraordinária que juntou Botsuana, Namíbia e África do Sul, países que integram a ‘Troika’ da SADC, e Moçambique, em Lilongwe, no Maláui, um encontro que debateu os progressos da missão da SADC envida a Moçambique para apoiar o país no combate ao terrorismo.

Para Ramaphosa, a missão, cujo mandato terminava no sábado, deve continuar, na medida em que o restabelecimento da paz em Moçambique vai contribuir para a ambição de uma região estável.

“Estamos a notar progressos significativos no domínio da segurança, o que traz a possibilidade de um reinício de uma vida normal em Cabo Delgado. A nossa missão é agora estender a missão no terreno, uma decisão que deve ser homologada na cimeira desta quarta-feira”, concluo.

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