O trânsito está condicionado, desde as primeiras horas do dia, no prolongamento da Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo, devido à paralisação da actividade de transporte de passageiros.
Os transportadores exigem melhoria da estrada no troço entre a Praça da Juventude, no bairro de Magoanine, e a Praça dos Combatentes, no Xiquelene.
É a mesma situação que se viveu ontem, e algumas pessoas viram-se obrigadas a percorrer longas distâncias a pé.
A edilidade de Maputo, na última gestão de Eneas Comiche, prometeu organizar a via, mas deixou o poder sem o fazer. Hoje, a gestão de Razaque Manhique aponta as recentes manifestações como os motivos da paralisação das intervenções – que decorreram a meio-gás, nos auspícios eleitorais.
Automobilistas particulares dizem ser legítima a reivindicação dos transportadores, dada circunstâncias da via. “Não como passar com essas covas. Está mal”.
Para contornar a via, os automobilistas são obrigados a circular entre as ruelas dos bairros Laulane e Hulene.
Uma cidadã, entrevistada pela Miramar, que, sem outra alternativa, se apeava para seu destino, disse que os transportadores deveriam paralisar mais vezes as actividades.
“É doloroso. Paciência. Temos de fazer. A estrada está mal” lamentou.
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