STAE tenta destruir prova de ilícito eleitoral no Niassa

STAE tenta destruir prova de ilícito eleitoral no Niassa

O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) é acusado de anuir a destruição de uma lista de supostos eleitores prioritários encaminhada a uma mesa de recenseamento eleitoral na aldeia de Chitalo, localidade de Luteus, distrito de Muembe, província do Niassa.

A denúncia do Centro de Integridade Pública (CIP) refere que a lista com 108 nomes de membros da comunidade, supostamente a favor da Frelimo, teria sido enviada pelo régulo Chitalo.

O caso foi submetido pela Renamo, na semana passada, à Comissão Distrital de Eleições acusando o supervisor de fazer uso daquela lista.

A fim de resolver o problema, esta semana, uma brigada do STAE distrital reuniu-se com o supervisor da brigada, dois monitores, um da Renamo e outro da Frelimo, e o régulo.

“Após a reunião, foi decidido que a lista seria destruída e não seria fornecida como prova ao Ministério Público. Mas a maioria pode já ter sido registada; o crime eleitoral foi cometido. No entanto, as provas não foram destruídas”, lê-se no boletim eleitoral do CIP.

A prova a que o CIP se refere é a fotografia de destaque deste texto.

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