O candidato presidencial independente, Venâncio Mondlane, disse, esta semana, que os protestos pós-eleitorais podem se prolongar por mais cerca de dois ou três meses.
Citado pela BBC, Mondlane explicou que as manifestações são a única forma de pressionar o partido Frelimo a negociar.
O candidato suportado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) acredita que “a combinação de contacto diplomático, protestos e pressão internacional resolverá o problema”.
Na sua perspectiva, a Frelimo já está a sentir a pressão popular para uma mudança do paradigma da vida do povo moçambicano.
“A Frelimo sabe que se estes protestos continuarem, há um risco enorme de o país se tornar inviável” avançou.
Agora em parte incerta, depois de passar pela África do Sul, dias após o assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, Mondlane lamentou a impossibilidade de participar dos protestos. É uma medida necessária para salvaguardar a sua vida, notou.
“O que mais me dói é não poder estar com as pessoas nas ruas, participar da luta e dos protestos, liderar essas manifestações. Isso me dói todos os dias” disse.
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