A Comissão Eleitoral (CE) da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) recusou, hoje, a candidatura do Presidente da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM), Álvaro Massingue para a presidência da agremiação empresarial.
“Chegámos aqui a tempo e horas para garantir que fossemos recebidos como membros que gozam do seu direito efectivo de ser eleito ou eleger. Portanto, neste momento, aguardamos para que a CE possa receber esta nossa candidatura” disse Onório Manuel, o mandatário da candidatura da CCM.
Segundo o Presidente da Câmara de Comércio Moçambique – Estados Unidos da América (CCMUSA), a CE da CTA apresentou uma ‘janela de esperança’ para a CCM, referindo que a comissão se reuniria para decidir pela aceitação ou recusa definitiva da candidatura de Massingue.
“Mais uma vez, isto é uma tentativa de exclusão, uma manobra delatória para que excluam membros com plenos direitos de serem eleitos e também votar” acusou.
Contudo, demonstrou confiança de que a CCM vai participar do processo. “Não há ligar à exclusão, do ponto de vista legal”.
Recorde-se que Massingue é acusado pela CTA de pagar quotas de associados sem o seu conhecimento e anuência por forma a obter vantagens nas eleições.
Após saber que a candidatura da CMM não seria aceite pela CTA, a considera medidas de suspensão de direitos na agremiação, Massingue emitiu uma nota avisando o prosseguimento da candidatura.
Por outro lado, a CE da CTA recebeu, hoje, a candidatura da Associação Nacional dos Jovens Empresários (Anje), encabeçada pelo seu presidente, Lineu Candieiro.
O mandatário considerou a candidatura de Candieiro “oportuna e tempestiva”, capaz de unir os membros associados da agremiação.
“A candidatura não apenas agrega a juventude, como também os mais velhos e o género. Portanto, é uma candidatura completa para o momento” disse Jorge Chacate, já confiante na vitória.
As eleições na CTA estão agendadas para o próximo dia 08 de Maio.
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