Parlamento sul-africano desmente notícias sobre alegada detenção de Mapisa-Nqakula

Parlamento sul-africano desmente notícias sobre alegada detenção de Mapisa-Nqakula

O Parlamento sul-africano desmentiu, em comunicado, informações veiculadas sobre um alegada detenção, na manhã de sexta-feira (22), em Pretória, da presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe-Mapisa-Nqakula.

Recusa igualmente suposta intimação para comparecer no Tribunal Especializado em Crimes Comerciais de Pretória, avança a imprensa local.

“Podemos confirmar que a Presidente da Assembleia Nacional e a sua família estão em casa e que ela não teve qualquer interação com a Direção de Investigação da Autoridade Nacional do Ministério Público (NPA) desde a operação de busca e apreensão em sua casa, na terça-feira, 19 de Março de 2024”, lê-se nas publicações.

Horas depois de a Presidente do Parlamento ter anunciado, na quinta-feira (21 de Março), que pretendia tirar uma “licença especial” do seu cargo devido a alegações de corrupção, apresentou documentos no Tribunal Superior de Gauteng, em Pretória, contestando a forma como foi obtido um mandado de busca e apreensão contra ela, bem como a própria operação.

De acordo com Mapisa-Nqakula, não lhe foi concedido acesso à declaração juramentada utilizada para justificar o mandado de busca e apreensão, alegando ainda que os investigadores entraram posteriormente em sua casa sem o seu consentimento.

Os documentos judiciais de Mapisa-Nqakula pedem a divulgação de todas as informações materiais relacionadas com o processo contra ela, incluindo toda a documentação, para preparar a sua defesa.

A Presidente da Assembleia da República também pediu que a NPA lhe fornecesse mais pormenores sobre o processo contra si, dizendo que essa informação já tinha sido dada aos meios de comunicação social e não a ela.

Além disso, os documentos pedem um embargo judicial para impedir a detenção, argumentando que ela deveria antes ser intimada a comparecer em tribunal.

“Sou uma pessoa idosa e o facto de os inquiridos me levarem para uma cela da polícia por outras razões que não o risco de fuga, é uma ameaça à minha saúde e à minha vida”, afirmou Mapisa-Nqakula nos documentos do tribunal.

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