Nedbank regista crescimento em 19% no primeiro semestre. O triplo do registo em 2021

A onda de bons resultados continua na senda do Nedbank Moçambique. A instituição financeira “engordou” 19%, para 402 milhões de Meticais face aos 338 milhões de Meticais registados em Junho de 2022.

O Presidente da Comissão Executiva do Nedbank Moçambique, Joel Rodrigues fala em uma tendência de continuidade daquilo que tem sido os últimos resultados do banco.

E é importante referir que “isto representa praticamente o triplo dos resultados originados em Junho de 2021. Portanto, continuamos a crescer a partir de uma base já bastante sólida de resultados”.

Do lado do balanço dos depósitos, o responsável do Nedbank Moçambique disse que o banco atingiu “um crescimento bastante sólido, cerca de 14% e, ao mesmo tempo, “protegendo a nossa carteira de crédito que está igualmente estabilizada e, sobretudo, saudável”.

Esta performance foi possível graças a uma equipa comercial muito proactiva. “Nós acreditamos que só com uma rede comercial muito forte e que conhece muito bem os nossos clientes é possível prestarmos o serviço de qualidade”, disse Joel Rodrigues durante a apresentação dos resultados financeiros desta instituição bancária.

Além disso, as contas do banco no primeiro semestre de 2023 revelam que a instituição está cada vez mais forte e sólido, com rácio de capital de 18,3% acima de 12% exigido regularmente pelo Banco de Moçambique.

Da mesma forma, em termos de liquidez, o Nedbank diz estar bem posicionado, não obstante o aumento recente das reservas obrigatórias de depósitos por parte do Banco Central.

“Isto não nos trouxe aí grande transtorno, mas naturalmente, a nível de rentabilidade, estamos a digerir o efeito dessa medida de política monetária, que entendemos”, disse Joel Rodrigues.

Voltando à carteira de crédito, e indo concretamente aos números, o banco refere que neste momento os mesmos atingem 12,5 biliões de Meticais, e possui cerca de 40 mil clientes.

Entretanto, quando chega a hora de concessão de crédito, é o sector privado que tem merecido maior atenção por parte do banco, sobretudo as Pequenas e Medias Empresas.

“A nossa exposição de crédito a funcionários públicos eu diria que é imaterial. Ou seja, é inferior a 5%. É uma nova área, é naturalmente um segmento que queremos ter alguma presença, mas não é o nosso foco. O nosso foco e nossa essência é servir o tecido empresarial moçambicano, é servir os nossos clientes”, referiu Rodrigues.

Os resultados positivos do banco estenderam-se também ao nível de crédito malparado. São cerca de 6%, tudo coberto a 100% pela robustez financeira da empresa.

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