Ministro da Saúde reconhece crise no sector, mas critica falta e ética dos funcionários

Ministro da Saúde reconhece crise no sector, mas critica falta e ética dos funcionários

O Ministro da Saúde, Ussene Hilário Isse, reconhece as dificuldades de variada ordem no sector que desencadeiam greves, mas critica a falta de ética por parte de funcionários ao exigir os seus direitos.

Segundo Isse, reivindicar direitos sem, entretanto, deixar de prestar serviços da saúde para utentes é uma questão de princípio da medicina.

Ontem, algumas unidades sanitárias do país, incluindo a maior, o Hospital Central de Maputo, suspendera parte de suas actividades em reivindicação de melhores condições de trabalhado, logística para pessoas internadas e o 13º salário.

“Tomei conhecimento sobre este assunto. O juramento de todos nós, profissionais de saúde, é de que o doente é a nossa prioridade. Nada pode afectar o atendimento do doente. Jurámos, mas alguém decide não ir trabalhar. Posso reivindicar um direito que não me está a ser dado, mas deixar de trabalhar não é ético na saúde” criticou.

O titular da pasta assegura que o Governo está a envidar esforços para pagar o 13º salário, pois o teria feito se houvesse condições. “Mas quando não há é preciso dar mão à palmatória”.

“Neste momento há um esforço do governo para resolver isto. Vamos ter paciência” disse, recomendando aos profissionais de saúde a fazer as suas reivindicações sem deixar e atender os utentes.

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