A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai aumentar o número de aeronaves que operam voos domésticos e regionais, no próximo mês, revelou, hoje, o Presidente do Conselho de Administração (PCA), Américo Muchanga.
“Temos, efectivamente, a perspectiva de reforçar. Posso dizer que é efectivamente um dever. Porque a única forma de voar as 45 rotas que fazemos por dia, com qualidade, é aumentando o número de aeronaves que temos”, disse.
A LAM opera cinco aeronaves, sendo quatro para voos domésticos e regionais, e uma para a ligação Maputo-Lisboa. Tem uma aeronave dedicada ao transporte de cargas estagnada – nunca levantou se quer um voo da LAM.
“Estamos a pensar em trazer mais duas aeronaves Boeing 737 e mais duas aeronaves Embraer 145 para reforçar a nossa rota doméstica e a rota regional”, avançou.
Ele disse, igualmente, estar nos planos da companhia a exploração de novas rotas, sendo que ainda não foi tomada uma decisão por estarem em curso estudos económicos, mas também pelo facto de a LAM estar focada na consolidação da rota Maputo-Lisboa.
“Os destinos que estamos a estudar neste momento são a Índia, China, Brasil e Dubai. Não temos neste momento nenhuma decisão específica, mas se essas rotas se mostrarem viáveis para podermos voar. Vamos, gradualmente, introduzir esses destinos dentro das nossas rotas internacionais”, revelou.
O PCA da LAM disse ainda que a nível doméstico se pretende consolidar as rotas com elevado potencial turístico, nomeadamente, Inhambane-Joanesburgo e Inhambane-Cidade do Cabo.
“São rotas que têm um grande potencial turístico, e nós queremos reforçar essas rotas e voar com melhor qualidade”, frisou.
Américo Muchanga falava em entrevista à Televisão de Moçambique, por ocasião da abertura da 59ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Ricatla, distrito de Marracuene.
Na ocasião disse que a LAM facturou cerca de 3.7 mil milhões de meticais, no primeiro semestre do ano.
“É um número que está abaixo das projecções”, reconheceu.
De acordo com o responsável, caso o facturamento do segundo semestre seja o mesmo do semestre anterior, o total deste ano será superior ao facturamento total de 2023.
“Portanto, prevemos um facturamento de 19%”, avançou.
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