Várias organizações da sociedade civil lideram propagandas em prol da suposta vitória do partido Frelimo nas eleições gerais de 9 de Outubro passado.
De acordo com uma publicação do Zitamar, pouco se sabe sobre algumas dessas organizações, e a propaganda visa descredibilizar os protestos pós-eleitorais em Moçambique.
As organizações “Mais Transparência”, “Conselho Nacional da Juventude”, são apontadas como uma das propagandísticas a favor da Frelimo. Observadores eleitorais genuínos suspeitam que sejam organizações “piratas”.
Por outro lado, o Zitamar recorreu a metadados para descobrir a origem de algumas fake news. Nesse exercício, constatou que jornalistas membros da Frelimo estão envolvidos nessas produções. Chegou a nomes como Edson Mulate, Lázaro Bamo e Américo Matavele.
“Tanto Bamo quanto Matavele são membros da Frelimo, e Matavele também trabalha em comunicações e marketing para o gabinete do presidente Filipe Nyusi. Eles eram anteriormente membros do chamado G40, um grupo criado pelo ex-presidente Armando Guebuza para defender o governo da Frelimo e demonizar a oposição” escreve o Zitamar.
Além daqueles, consta o nome de Anselmo Sengo, director editorial do Público, um jornal propriedade do SPI, braço empresarial da Frelimo.
Esses nomes estariam envolvidos na produção da revista MozLeaks que, numa publicação com único artigo, acusou a CIA, e embaixadas como a Holanda, Suíça e União Europeia de patrocinar o vandalismo em Moçambique. Também teria criado, no mesmo dia 30 de Outubro, duas páginas no Facebook que partilham conteúdo subversivo, Olhar Moçambique e Sociedade Democrática.
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