Indicador do Clima Económico em queda no terceiro trimestre de 2021

Indicador do Clima Económico em queda no terceiro trimestre de 2021

A mais recente publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE) revela uma queda do Indicador do Clima Económico pelo terceiro trimestre consecutivo.

De acordo com os dados do INE, em termos sectoriais, a conjuntura desfavorável da economia no terceiro trimestre de 2021 decorreu da apreciação negativa dos agentes dos sectores de produção industrial e de serviços.

Este facto permitiu suplantar o de comércio que registou um incremento substancial no período em análise.

A análise do INE indica que a procura futura prolongou a quebra no terceiro trimestre, ou seja, o indicador continuou a deteriorar-se no terceiro trimestre de 2021, apesar da ligeira diferença de saldo de respostas relativamente ao trimestre anterior, bem como o nível mais baixo da sua série temporal dos últimos quatro trimestres.

Essa perspectiva desfavorável no trimestre em análise decorreu da avaliação pessimista do indicador nos sectores da produção industrial e de serviços. O que contraria o sector do comércio que se apreciou positivamente face ao trimestre anterior.

Quanto ao emprego, o INE indica que, no período em análise, o mesmo continuou em queda. Isto é, registou uma diminuição acentuada, se comparado com o trimestre anterior.

Este facto acontece pelo terceiro trimestre consecutivo, tendo o seu saldo atingido o nível mais baixo da perspectiva série temporal.

Indo aos números, o INE diz que em média, 39% das empresas inquiridas enfrentaram algum obstáculo no terceiro trimestre, situação que representou uma diminuição de 15% de empresas com constrangimentos face ao trimestre anterior.

Segundo o INE, a queda da proporção de empresas com limitação de actividade no trimestre em análise foi influenciada, principalmente, pela redução de empresas com dificuldades em todos os sectores face ao trimestre anterior.

Os sectores com maior frequência relativa de empresas com constrangimentos foram os serviços de transportes (46%), actividades da produção industrial (40%) e comércio (32%).

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