O plano Governo de Filipe Nyusi falhou o objecto de distribuir 22 milhões de livros escolares no ano lectivo de 2024, tendo distribuído um pouco mais de nove milhões, ficando por distribuir mais de 12 milhões.

O Balanço do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado de 2024 refere que os livros remanescentes sequer entraram no país.

O documento revelou que para colmatar a lacuna foram distribuídos livros recolhidos no final do ano lectivo de 2023, nomeadamente, nos manuais da terceira e sexta classes. Adicionalmente, “foram disponibilizados cadernos de actividades e fichas de apoio ao processo de aprendizagem” por forma que os alunos continuassem a ter acesso a matérias didácticos.

Para que a situação não se repita, o executivo diz ter adoptado o Acordo Quadro que tem por objectivo assegura maior celeridade e previsibilidade do processo de procurement, “assegurando que a distribuição futura de livros ocorra de forma mais eficiente e dentro dos prazos esperados”.

O objectivo de reduzir o rácio de professor-aluno também boicotou. Em média, em 2023, um professor estava para 64 alunos numa sala de aulas, mas em 2024 subiu para 68.