“Estou aqui para em Moçambique em carne e osso… para fazer história” disse, hoje, o candidato presidencial Venâncio Mondlane momentos após à chegada no Aeroporto Internacional de Maputo.
Falando à imprensa, assegurou que o seu regresso foi uma decisão unilateral que visa prosseguir com os desígnios de lutar pelo país até às últimas consequências e a que a mesma não resulta de algum acordo político. Mondlane acusou o Presidente da República, Filipe Nyusi, de nunca ter satisfeito nenhuma das condições para o seu regresso.
“Independentemente de todos os riscos associados a esta situação eu quero fazer a luta dentro deste país e vou a até as últimas consequências” destacou.
Essencialmente, conforme explicou, a sua vinda tem três objectivos: quebrar a narrativa de que os diálogos presidenciais não contavam com a sua participação porque estava fora do país.
“Vocês todos conhecem os condicionalismos que me levaram a estar fora do país. Eu tinha de quebrar essa narrativa de que estou ausente por vontade própria das iniciativas do diálogo. Então estou aqui presente, em carne e osso para dizer se querem ir à mesa de conversações, estou aqui presente” começou por indicar.
Outro fundamento é que a sua presença visa presenciar, junto do povo, todo o “genocídio silencioso” perpetrado pelo regime do dia.
“Estou aqui para testemunhar isso, estou aqui para monitorar esse processo, para visitar as valas comuns, para gritar em favor dos moçambicanos que estão a ser assassinados” referiu.
Por outro lado, referiu que tenciona apresentar-se, voluntariamente, à justiça nacional face aos processos que a si sai imputados.
“Venho aqui demonstrar que estou disponível a submeter-me à justiça, a defender-me perante à justiça e a provar perante à justiça quais são os verdadeiros culpados dos crimes hediondos que aconteceram até hoje” disse.
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