CTA garante a realização da Conferência Anual do Sector Privado este ano

CTA garante a realização da Conferência Anual do Sector Privado este ano

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA garantiun recentemente, que este ano vai decorrer a Conferência Anual do Sector Privado (CASP) em Março, depois de dois anos de pausa devido a pandemia da covid-19.

“Após o adiamento, projectamos realizar a 17ª Conferência Anual do Sector Privado – CASP em Março de 2022, mantendo o lema: Reformando o Ambiente de Negócios para a Recuperação Económica”, disse Agostinho Vuma, presidente da CTA.

Vuma disse revelou ainda que nessa edição da CASP vai-se apresentar o relatório do Índice de Conteúdo Local e o respectivo ranking das empresas com o objectivo de “aferir o estágio do conteúdo local em Moçambique e contribuir para a participação das PME nos grandes projectos”.

O representante máximo da agremiação falava, na cidade de Maputo, durante o balanço das actividades no ano de 2021. Na ocasião o responsável também perspectivou o ano seguinte e disse que o plano é de realizar a primeira Edição do Economic Briefing no dia 23 de Fevereiro, em Nampula. A ideia deste evento, segundo Vuma, prende-se à necessidade de se levar o exercício e debate sobre as actividades do sector provado para outras regiões de Moçambique.

Além dessas perspectivas, o sector privado espera, em 2022, o alívio das 25 medidas restritivas no âmbito da Covid-19.

Por outro lado, Vuma antevê ainda que a chegada da plataforma flutuante de produção de gás natural do projecto Coral Sul e o início da exploração do gás no país abram uma página promissora na industrialização do país e nas oportunidades de inserção das Pequenas e Médias e Empresas na cadeia de valor da indústria do Petróleo e Gás, de modo que o desempenho empresarial possa recuperar progressivamente, acompanhando a trajectória de recuperação da economia de forma geral.

“Para os nossos parceiros do Governo, por um lado, reiteramos a necessidade de estímulos para dinamizar a retoma económica e, por outro, a adopção de uma postura cautelosa no que respeita às medidas restritivas, tendo em conta o imperativo de resguardar o equilíbrio saúde-economia”, apelou.

Fonte: carta

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