A presidente executiva do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), Julia Simpson, antecipa que a China vai ultrapassar os Estados Unidos como a maior economia turística no mundo” até 2026, representando um terço de todos os novos empregos gerados no sector em todo o mundo.
Antes da pandemia, recordou Simpson, a China era já o principal mercado emissor de turistas do mundo, responsável por 15% dos gastos de visitantes em países estrangeiros.
Por isso mesmo, disse o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (UNWTO, na sigla em inglês), Zurab Pololikashvili, “a mais importante manchete do ano foi sem dúvida a reabertura da China, após estar fechada durante mais de mil dias”.
A China continental, que seguia a política `zero covid`, anunciou em meados de Dezembro o cancelamento gradual da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
“Todo o mundo estava à vossa espera”, disse Pololikashvili. “Tive a honra de ser o primeiro dirigente da ONU a visitar a China após a abertura a chegadas internacionais, em Hangzhou, no passado Fevereiro”, acrescentou.
Na mesma cerimónia, a secretária-geral do GTEF, Pansy Ho Chiu-king, disse que o interesse no regresso do evento “mostra quanto o mundo quer saber mais sobre o mercado [turístico] chinês e precisa do mercado chinês”. (Lusa/RTP)
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