Caifadine Manasse não desiste da luta contra os seus camaradas

Caifadine Manasse não desiste da luta contra os seus camaradas

O deputado da Frelimo e antigo porta-voz deste partido, Caifadine Manasse, segue firme na luta judicial que move contra os seus “camaradas”.

Através do seu Advogado Custódio Duma, o deputado submeteu, em 26 de Março de 2024, um pedido de informação à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a participação criminal de 9 de Janeiro de 2024, que move contra Hélder Injonjo e Gregório Gonçalves, deputados da Assembleia da República, e Salomão Moyana, Jornalista, solicitando nomeadamente a secção, o número de processo e os magistrados que estão a cuidar da participação.

O pedido de informação resulta do facto de Caifadine Manasse entender que a falta dessa informação afecta gravemente a confiança em relação à tramitação processual na PGR. Ora, uma cópia do despacho do Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, João Baptista Beirão, de 27 de Março, mostra que a participação está em tramitação.

“Para os devidos efeitos, tenho a honra de transcrever a V. Ex.a o douto despacho exarado pelo Venerando Juiz Conselheiro-Relator, a fls 37 dos autos de Instrução Preparatória registados sob o n.º 01/2024-IP, em que é Autor o Ministério Público e de- nunciante Caifadine Paulo Manasse de teor seguinte: como se a fls: 35. Cobra-se o imposto devido”, lê-se na cópia, citada pelo jornal Visão Aberta, edição desta semana.

Caifadine Manasse acusa Hélder Injonjo, Gregório Gonçalves e Salomão Moyana de difamação. Este é um processo autónomo. Um outro processo corre termos na PGR contra 23 deputados do círculo eleitoral da província da Zambézia, dos quais um (Damião José) já foi formalmente acusado por calúnia e difamação.

Manasse acusa os deputados de o associarem à denúncia de que Hélder Injonjo é um “barão da droga” na sequência da apreensão de droga no Porto de Macuse, na província da Zambézia.

É a primeira vez na história da Frelimo que um deputado leva os seus pares deputados do mesmo círculo eleitoral à Justiça.

Recentemente, a porta-voz da Frelimo, Ludmila Maguni, disse que o partido Frelimo tentou, sem sucesso, aproximar as partes. E que, neste momento, nada pode ser feito porque o assunto está nas mãos da Justiça.

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