A “fuga” de declaração de bens à Comissão de Anticorrupção levou o Presidente da Libéria, Joseph Boakai, a suspender mais de 450 funcionários do Governo, naquela que parece ser uma guerra declarada contra a corrupção.
A suspensão dos executivos deverá durar cerca de um mês ou até que os visados declarem seus bens à Comissão.
Em um comunicado, Boakai disse que a decisão implica em os indiciados não receberem qualquer tipo de remuneração a que têm direito.
Após a comunicação presidencial alguns funcionários começaram a aparecer junto da Comissão para apresenta a documentação.
A Comissão Anticorrupção da Libéria (LACC) publicou a lista de todos os 457 funcionários públicos afectados, observando que estava a agir em conformidade com lei.
Boakai disse que a falha em declarar activos antes do prazo final em Novembro passado prejudicou “os esforços nacionais para combater a corrupção e garantir a responsabilização”.
Em Julho passado, Boakai disse que reduziria seu salário em 40% em um esforço para demonstrar “governança responsável” e mostrar “solidariedade” com os liberianos.
A lei liberiana exige que todos os funcionários do governo declarem seus bens ao assumir e deixar o cargo. Entre os funcionários suspensos estão os ministros da educação e da saúde, bem como o ministro que supervisiona o orçamento.
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