Alfazema critica “sensacionalismo” e intempestividade do CIP para travar eleição de Chapo

Alfazema critica “sensacionalismo” e intempestividade do CIP para travar eleição de Chapo

O analista político, Dércio Alfazema, criticou, hoje, o facto de o Centro de Integridade Pública (CIP) ter submetido, tardiamente, uma providência cautelar ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) para travar a eleição de Daniel Chapo ao cargo de Presidente do partido Frelimo uma vez que é Presidente da República (PR).

Para Alfazema, aquela organização da sociedade civil adopta posturas que colocam sua credibilidade em causa, principalmente quando chegam períodos eleitorais.

Falando na manhã de hoje, no espaço Café da Manhã, da Rádio Moçambique, disse que o CIP falhou ao submeter o documento ao TJCM quando devia fazê-lo ao Tribunal Supremo, que é o fórum próprio para a figura de PR. Mas também, sugeriu que se deve olhar com alguma cautela o facto de a ONG “publicitar” a acção nas redes sociais.

Sobre a figura de PR exercer função privada, no caso, sendo Presidente da Frelimo, Aflazema disse fazer todo o sentido que assim o seja, para evitar que o cidadão eleito a PR tenha outra entidade acima dele e que lhe dê ordens. Aliás, entende que a concomitância de funções vai permitir um maior entrosamento entre os propósitos do partido e do Governo do dia.

 

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