O político Venâncio Mondlane anunciou, no sábado, paralisações e manifestações pacíficas nos dias de tomada de posse dos deputados da Assembleia da República (AR) e de investidura de Daniel Chapo, como Presidente da República de Moçambique (PR).
Os deputados da AR deverão tomar posse já na segunda-feira (13) e Chapo na quarta-feira, 15, na cidade de Maputo. A cerimónia para os novos parlamentares vai decorrer na AR e para o PR, na Praça da Independência.
Mondlane quer que seus apoiantes se manifestem nas ruas durante três dias em protestos contra o que considera de manobras para tomada de votos roubados e negociados.
“Segunda-feira, terça-feira e quarta-feira são dias que temos de decretar a greve nacional. Temos de paralisar as actividades todas nesses três dias. Na segunda-feira temos de levantar os nossos cartazes onde estivermos, para nos manifestarmos contra os traidores do povo. Na quarta-feira, dia 15, vai ser contra os ladrões do povo” anunciou, limitando-as entre as 8h00 e 17h00. “É suficiente”.
Mondlane convocou os boicotes a partir de Maputo, depois de dois meses e meio “em parte incerta” no exterior.
Ele frisou que os protestos devem ser pacíficos, sem a destruição de infraestruturas privadas e públicas, e sem ataque “aos nossos irmãos”.
Segundo Mondlane, esses dias serão oportunos para “ver, verdadeiramente, qual é o presidente em quem o povo votou”.
“Esses três dias são dias de decisão séria do que nós queremos na nossa vida. Esses três dias são cruciais para a nossa vida. Temos de demonstrar que o povo é que manda”, disse.
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