O advogado Elvino Dias, revelou, ontem, em Maputo, que esteve na mira do cano das armas dos esquadrões da morte e que só não foi martirizado por falta de munições.
Após sua saída da Procuradoria-Geral da República (PGR) notou, sem receios, que ameaças contra à sua integridade física e à do seu cliente são “o pão de cada dia”.
Na PGR, Elvino Dias foi submeter duas queixas-crime separadas contra a Comissão Nacional de Eleições e contra o partido Frelimo.
Ele não precisou a data em que se previa implementar o plano para seu assassinato. Referiu, no entanto, que as intimidações iniciaram desde o primeiro passo nas empreitadas contra o regime do dia.
O advogado de Venâncio Mondlane reagia à questão sobre os rumores de se estar a orquestrar um plano no Serviço e Informação e Segurança do Estado (SISE) para silenciar Venâncio Mondlane.
Recorde-se que, na sua passagem pela província de Inhambane, a 18 de Agosto, Venâncio Mondlane escapou a uma suposta tentativa de assassinato. No acto, foi identificado o portador arma “do crime”, um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM). Alguns dias depois, a PRM minimizou a ocorrência, porém, confirmou que a arma “confiscada” pertencia à corporação. O Comandante-Geral da PRM disse não existirem intenções internas para assassinar qualquer candidato de partido político.
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