O Presidente da República, Filipe Nyusi, instou, esta manhã, em Maputo, as Forças de Defesa e Segurança a combater o terrorismo com ferocidade, porque nelas os moçambicanos depositam confiança para erradicar o mal.
“Moçambique é hoje alvo de ataques terroristas, no entanto, os moçambicanos depositam a máxima confiança nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique para dar a resposta adequada a todo o tipo de ameaças à pátria. Os terroristas atacam as populações, saqueiam os seus bens e destroem infra-estruturas sócio-económicas. É preciso combater energicamente o terrorismo, pois na luta contra o terrorismo não pode haver tréguas nem contemplações”, disse.
Na qualidade de Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Filipe Nyusi dirigia-se às mais altas patentes das diversas especialidades das Forças Armadas e Defesa de Moçambique (FADM) por ocasião da celebração da passagem do 58º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional e Dia das FADM, que se assinala a 25 de Setembro.
O Comandante-Chefe enalteceu a bravura das forças nacionais, que, em parceria com a força conjunta da região (SAMIM), logram desalojar os terroristas das zonas por si sitiadas e os levam a actuar dispersos em pequenos grupos.
“Exortamos o esforço e empenho estruturado, envolvendo todos os meios a vosso dispor, para colocar o inimigo na defensiva para o assalto final”, disse, frisando que, apesar do apoio de outros países no teatro operacional norte, “devemos estar conscientes que é na Força de Defesa e Segurança moçambicana que deve residir a responsabilidade primária de defender a pátria”.
“O apoio das forças do Ruanda, da SADC e a força local, bem como o apoio que os demais parceiros vêm prestando, são necessário e fazem grande diferença. Porém, a solução definitiva para os males que nos assolam deve vir da entrega abnegada das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas, num conjunto onde as Forças Armadas de Defesa de Moçambique desempenham um papel primordial”, referiu.
O Comandante-Chefe disse ainda que os militares moçambicanos devem continuar com a sua formação constante para a defesa da soberania e integridade territorial “porque os nossos parceiros não estarão permanentemente connosco”.
“Quando os amigos que ao lado de nós combatem se retirarem os nossos parceiros devem sentir-se orgulhosos por perceberem que o apoio prestado resultou na capacitação sustentável das nossas Forças de Defesa e Segurança, o que permitirá combater o terrorismo com eficácia e bravura”.
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