Venâncio Mondlane desafia a Frelimo a apresentar editais e actas originais ao Conselho Constitucional

Venâncio Mondlane desafia a Frelimo a apresentar editais e actas originais ao Conselho Constitucional

O partido Frelimo deve apresentar ao Conselho Constitucional (CC) os editais e actas originais que obteve nas mesas de assembleia de voto e garantiram a sua vitória na autarquia de Maputo.

Este é o posicionamento expresso, hoje, pelo cabeça-de-lista do partido Renamo, na autarquia de Maputo, Venâncio Mondlane, no âmbito de mais uma marcha de contestação dos resultados eleitorais no município.

Para Mondlane esta seria a maneira mais justa e equitativa de resolver estes problemas “de uma vez por todas”.

“A única questão que nós reclamamos é que o Conselho Constitucional tem de usar o princípio de equidade ou igualdade de circunstâncias. Portanto, do mesmo jeito que pediu os editais à CNE e ao partido político MDM eu acho que também se está na altura de pedir ao partido Frelimo”, sugeriu Mondlane, citado pela STV.

Ele entende que, o partido Frelimo, como o maior interessado na validação da sua alegada vitória na autarquia de Maputo deve levar os editais e actas originais para CC.

“O Partido Frelimo, que se diz ganhador, é o mais interessado em defender a sua vitória, e deve também apresentar as actas e os editais que recebeu na mesa ao próprio Conselho Constitucional”, referiu.

Para Mondlane, apenas com os documentos originais o CC pode validar os resultados, e as felicitações da Renamo serão integrais.

“Se o Conselho Constitucional fizer isso eu acho que as felicitações que nós estamos a dar agora, que são parciais, vão ser completas. Portanto, que o partido Frelimo apresente actas e editais nas assembleias de voto logo após o apuramento parcial”, desafiou.

Entretanto, o também deputado da Assembleia de República pela Renamo, disse que o seu partido mantém esperança em resultados positivos das instruções do CC.

“Nós sempre defendemos a ideia de que os editais e actas que se receberam nas mesas de votação é que são elemento de prova primária fundamental para comprovar-se a verdade dos factos eleitorais. Então, quando o Conselho Constitucional faz isso faz exactamente aquilo que nós desde o início estivemos a reclamar”, clarificou.

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