O consórcio eleitoral Mais Integridade considerou hoje em Maputo de duvidosa a fé religiosa dos altos representantes da Comissão Nacional de Eleições (CNE), por permitir a maior fraude eleitoral de todos tempos em Moçambique.
A 11 de Outubro de 2023, Moçambique elegeu os presidentes de 65 municípios, tendo o partido Frelimo, no poder desde a independência, vencido em 64 delas. Apenas perdeu na cidade da Beira, e, ainda assim, o partido vencedor, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) reclama desvio de milhares de votos seus a favor da Frelimo.
“Ao longo da história, a CNE tem sido dirigida por pessoas tidas como religiosas. Mas o comportamento deste órgão nas eleições mostra que, apresar das lideranças serem religiosas pouco ou quase nada respeitam e fazem também começarmos a ter dúvidas sobre a fé e homens religiosos”, disse, hoje, na cidade de Maputo, o presidente do consórcio, Edson Cortês. Leia mais…
Referenciados pelo consórcio, a CNE foi teve como primeiro presidente, o padre católico, Brazão Mazula; o pastor da igreja Presbiteriana, reverendo Arão Litsure; o Sheik islâmico, Abdul Carimo, já falecido; o reverendo Dom Carlos Matsinhe (o actual). Mas também ocupou o cargo metodista, Jamisse Taimo, incluindo professor-médico Joao Leopoldo da Costa.
Os observadores independentes, que testemunharam o desenrolar das eleições em todas as autarquias do país, entendem que, desde 1994 aos dias de hoje, os presidentes da CNE “comportaram-se como um grupo de mafiosos o serviço do partido Frelimo e cada vez mais tem se mostrado como uma gangue que está para servir seus interesses”.
De acordo com a fonte, a forma recorrente como a Frelimo tem vencido as eleições demonstra que o partido “não precisa dos eleitores para absolutamente nada”.
“O que aconteceu nestas eleições, e se a CNE/STAE não fizerem nada, tem o condão de reduzir significativamente a afluência às urnas nas próximas eleições gerais”, alerto o presidente do consórcio.
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