Moçambique é um dos países do mundo com as taxas mais altas de sero prevalência e os adolescentes de 15 anos de idade lideram o grupo etário mais infectado.

As províncias da Zambézia, Nampula e Sofala têm o número de pessoas mais infectadas pelo HIV. As estimativas indicam que em cerca de um ano houve 10 mil infecções.

“Moçambique tem uma das taxas mais altas de prevalência de HIV do mundo. As estimativas mostram também uma redução da mortalidade por HIV, novas infecções e da transmissão vertical como resultado das diferentes intervenções realizadas para o controle da epidemia do HIV”, disse o presidente daquele gabinete, Fernando Lavieque.

As informações foram hoje reveladas na Assembleia da República pelo Gabinete Parlamentar de Prevenção e Combate ao HIV/SIDA referente ao estudo realizado entre Outubro de 2022 e Março de 2023.

O trabalho revelou que as práticas culturais desencorajam o uso de métodos de prevenção e tratamento da doença.

Citado pela Rádio Moçambique, Lavieque disse que no país regista-se um avanço no fornecimento de métodos de prevenção e tratamento da doença.

“É notório o aumento do número de unidades sanitárias com serviço do TARV [Tratamento Anti-Retroviral] em Moçambique, ao longo dos anos 2003 a 2023, onde a cobertura desses serviços passou de um porcento para 96%”, referiu.

O responsável disse ainda que a tendência evolutiva de novas infecções mostram a tendência de subida até aos anos 2012 com uma tendência e decréscimo até 2022, “com cerca de 54 mil novas infecções para mulheres, 30 mil casos de novas infecções para os homens e 13 mil casos de novas infecções para crianças”.

A informação foi aprovada por via de um projecto de resolução.