UE diz que combate ao extremismo em Cabo Delgado passa pela integração dos locais

A União Europeia defende a participação das populações locais na procura de soluções para acabar com extremismo violento em Cabo Delgado. A posição foi defendida pelo brigadeiro português, Lemos Pires, que comanda a missão militar da União Europeia em Moçambique.

A União Europeia defende a plena participação das populações locais na procura de soluções para acabar com extremismo violento em Cabo Delgado.

Esta é sugestão avançada pelo Brigadeiro Lemos Pires que comanda a missão militar da União Europeia no país.

“Enquanto ser humano que está naquela região, naquele povo, naquela zona, não disser como é que quer, como é a solução, podem vir as melhores soluções do mundo que não servem para nada. Nós muitas vezes ignoramos esta dimensão de proximidade. Levar projectos que não dêem emprego a quem ali está não é um projecto de desenvolvimento”, declarou à RFI.

Esse combate ao extremismo violento também de passar pela integração económica das pessoas vivem nessa região, considerou.

“Não há segurança sem desenvolvimento, não há desenvolvimento sem segurança e o desenvolvimento e segurança é na proximidade, é ali. Ignorar as pessoas que estão naquela aldeia, naquela vila, naquela cidade, naquela região, não trabalhar com elas é um erro profundo”, continuou.

O brigadeiro português Lemos Pires garantiu que as acções contra o terrorismo vão continuar, sem tréguas, no extremo norte de Moçambique.

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