O programador, Mark Zuckerberg, perdeu mais de seis mil milhões de dólares pelo facto de o Facebook e outras aplicações de redes sociais debaixo da sua alçada (Instagram, Messenger e WhatsApp) terem parado de funcionar, esta segunda-feira (4).
Zuckerberg desceu um degrau na lista dos mais ricos do mundo, devido ao apagão a nível mundial que durou mais de seis horas. Uma liquidação fez com que as acções do gigante tecnológico caíssem, ontem, 4,9%, somando-se a uma queda de cerca de 15% registada desde meados de Setembro.
“Estamos cientes de que algumas pessoas estão a ter problemas para acessar à aplicação do Facebook”, escreveu a empresa na sua conta de Twitter. E no mesmo tweet lê-se: “Estamos a trabalhar para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”.
Com esta descida o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, passou a ter uma fortuna avaliada em 121,6 mil milhões de dólares, ficando abaixo do fundador da Microsoft, Bill Gates, na quinta posição no índice Bloomberg Billionaires. Este ranking indicava que Zuckerberg tinha cerca de 140 mil milhões de dólares até Setembro último.
A queda de valor coincide com uma série de reportagens do Wall Street Journal apresentadas desde 13 de Setembro. As reportagens revelaram que o Facebook sabia dos problemas com seus produtos. Entre eles, o de o Instagram causar danos à saúde mental de adolescentes e propagar desinformação sobre os eventos no Capitólio, em Janeiro de 2021.
A paralisação das redes afectou negativamente outras instituições, como a organização não governamental NetBlocks, que se dedica à cibersegurança. Esta estimou que a economia global está a perder 160 milhões de dólares, devido a perda de receita do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. A economia mundial perdeu mais de 950 milhões de dólares, após as mais de seis horas de problemas técnicos no Facebook.