Alguns membros da Renamo exigem, desde terça-feira (19), a demissão do delegado político provincial da formação política, Inácio Reis, alegando falta de colaboração e proibição de se manifestarem.
O grupo, composto por chefes de postos de autarquia que Quelimane, demanda explicações de Reis sobre se as proibições foram ordenadas pela Direcção central do partido.
“Queremos que o senhor saia por bem, do que nos criar tumultos na província. Cada vez mais estamos a perder membros. Há quase dois meses depois das eleições, é o único partido que não se pronunciou em nada” disse, um dos membros citado pela STV.
O visado reagiu e disse que o exposto pelos membros não significa que o partido está feliz com a situação. segundo Reis, todos os membros e simpatizantes da Renamo devem obedecer a um único comando da formação política.
“Têm de se curvar e obedecer. Por isso, não chegaríamos até onde chegamos” disse, advertindo que não proibiu quem quer que seja de se manifestar.
“Não tenho capacidade de os proibir de manifestar. São 22 distritos, e o único que está a marchar é o de Quelimane. E, não nível do país a Renamo não está a sair para se manifestar. Isso não significa estar a favor dos resultados que foram programados pela Comissão Nacional de Eleições” notou.
Segundo Reis, a Renamo analisou a actual situação das manifestações no país e optou por ficar no seu lado. Cogitou a possibilidade de se imputar responsabilidades ao partido em caso de descalabros nas manifestações onde podem estar diversos partidos.
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