O candidato presidencial independente, Venâncio Mondlane, teceu, esta tarde, duras críticas contra o antigo presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano.
Mondlane acusou Chissano de ser “o pai do cabritismo, da corrupção” e de ter recebido 120 milhões de dólares em uma conta domiciliada nos Estados Unidos da América.
“O pai do cabritismo é Joaquim Chissano. O cabrito come onde está amarado. Ele é que implementou isso. Implementou a corrupção no Estado. Implementou [a regra] de todos os empresários que entram em Moçambique dar cinco porcento a um membro da Frelimo” acusou.
Segundo Mondlane, foi durante a governação de Joaquim Chissano que a banca moçambicana entrou em falência.
“Foi Joaquim Chissano que fez com que se tirasse dinheiro do Banco Popular de Desenvolvimento para cerca de mil pessoas da Frelimo e que não pagaram. O banco faliu. Também faliu o Banco Comercial de Moçambique. Tudo isto no mandato do presidente Chissano” referiu.
Mondlane falava à propósito de um vídeo onde Chissano apelou a população a não aderir às manifestações e aguardar a decisão do Conselho Constitucional.
Na interpretação de Mondlane, Chissano acusou os manifestantes de serem vândalos, pelo que o antigo Presidente de Moçambique “perdeu a oportunidade de ficar calado”.
Joaquim Chissano, de 85 anos, ascendeu ao poder em Novembro de 1986 – na sequência do assassinato do presidente Samora Moisés Machel, a 19 de Outubro do mesmo ano – e deixou as pastas em Fevereiro de 2005.
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