A assessoria do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou, ontem, o seu desaparecimento, após uma suposta tentativa de assassinato pela Unidade de Intervenção Rápida (UIR), na zona do Expresso, que separa os bairros de Hulene, Laulane e Aeroporto.
“Com o início dos disparos, a caravana desmembrou-se, sendo que não se conhece o paradeiro de Venancio Mondlane, nem o seu estado de saúde” lê-se numa comunicação publicada na sua página do Facebook.
O alarme soou após um dos seus assessores com quem esteve na caravana ter avançado uma publicação na mesma rede social pedindo protecção a Deus para Venâncio Mondlane “onde quer que esteja”.
Outras tentativas de assassinato já ocorreram contra Mondlane uma durante um comício pré-eleitoral em Zavala, na província de Inhambane, e outra durante o período em que liderou os protestos pós-eleitorais a partir do exterior.
O mesmo documento refere que, em decorrência dos “disparos à queima-roupa e apontados para os populares” duas crianças foram baleadas mortalmente, houve 16 feridos, entre eles um membro da comitiva de Venâncio Mondlane, além de terem disparado balas de gás lacrimogénio.
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