Um em cada três moçambicanos sofre de hipertensão arterial com risco de morte na próxima década

Um em cada três moçambicanos sofre de hipertensão arterial com risco de morte na próxima década

Os níveis de prevalência de doenças crónicas entre a população moçambicana adulta são alarmantes, revelou o Inquérito Nacional sobre Prevalência e Factores de Risco para as Doenças Crónicas Não Transmissíveis (InCRÓNICA 2024) apresentando, ontem pelo Ministério da Saúde.

Os dados referem que um em cada três adultos moçambicanos sofre de hipertensão arterial; a cada 20 moçambicanos adultos um é diabético; um em cada cinco adultos tem níveis elevados de colesterol, com maior incidência entre as mulheres; os indicadores da obesidade também duplicaram de 2005 para 2024; sedentarismo e o exagerado no consumo de álcool entre os jovens também aumentou.

A principal conclusão do inquérito aponta que 17,3% dos adultos, entre 40 e 69 anos,  correm um risco elevado de sofrer ou morrer de doenças cardiovasculares nos próximos 10 anos.

O estudo, financiado em cerca de 1,6 milhões de dólares canadenses, pelo Governo do Canadá, contou com o apoio técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi implementado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS), com colaboração do Instituto Nacional de Estatística.

Na ocasião, o Ministro da Saúde apelou à açcão imediata e coordenada de toda a sociedade para combater os factores de risco, promover estilos de vida saudáveis e travar a escalada das doenças crónicas no país.
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