Quatro indivíduos foram abatidos pelo Serviços Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) esta tarde, no bairro Jonasse, no município da Matola Rio, província de Maputo, na acção de resgate de um empresário Português e do filho de um empresário. Um jovem de 24 anos, de ascendência asiática, raptado em Agosto deste ano.
Os resgatados “são vítimas dos raptos ocorridos no dia 5 de Agosto, nas proximidades do hotel Termius, e 29 de Outubro na cidade de Maputo, de um cidadão de nacionalidade portuguesa. Foram resgatados com vida, sem nenhuma lesão visível” disse o porta-voz do SERNIC.
Hilario Lole, avançou, entretanto, que as vítimas vão ser submetidas a exames para “aferir o estado de saúde físico-mental”.
Os meliantes foram mortos durante troca de tiros numa residência utilizada como cativeiro. Dois foram abatidos no quintal da casa, um no interior e outro do lado de fora, após tentar encetar uma fuga.
No local, o SERNIC encontrou uma arma de fogo do tipo AKM, balas, cadeados e correntes, malas (pastas). Uma viatura branca da marca Toyota, modelo Ractis, cor branca, AGN 627 MP, foi encontrada no local. Tinha vidros partidos durante a troca de tiros.
O SERNIC convidou a imprensa para testemunhar os factos.
O porta-voz do SERNIC, Hilário Lole, disse tratar-se do resultado do trabalho coordenado da corporação a nível da cidade e província de Maputo.
Contou que, após se confirmar que a residência era utilizada como cativeiro par vítimas de raptos, os agentes tiveram como única opção aceder a mesma. Referiu que os agentes escalados para a operação foram recebidos com tiros, mas responderam em prontidão, alvejando mortalmente quatro integrantes da quadrilha.
“Todos foram abatidos. Não restou outra opção por parte dos agentes que se encontram aqui” vincou.
Disse que as informações no poder do SERNIC podem levar à identificação dos mandantes desses raptos.
“Algumas informações já estão na nossa base de dados. É uma questão de trabalho que deve ser feito em coordenação com os vários sectores que possam nos auxiliar na identificação desses indivíduos” referiu.
O SERNIC vai ainda trabalhar para identificar os proprietários da casa utilizada como cativeiro, bem assim apurar o histórico de quem já viveu na mesma.
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