SADC quer relatório da situação política e de segurança pós-eleitoral de Moçambique até 15 de Janeiro

SADC quer relatório da situação política e de segurança pós-eleitoral de Moçambique até 15 de Janeiro

A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) realizou, no domingo (05), uma Cimeira Extraordinária virtual de Chefes de Estado e de Governo da Troika do Órgão para discutir a Situação Política e de Segurança Pós-Eleitoral na República de Moçambique.

A Cimeira registou com preocupação a deterioração da situação política e de segurança pós-eleitoral na República de Moçambique, incluindo o impacto socioeconómico no país e os efeitos adversos nas cadeias de abastecimento de bens essenciais.

A SADC mandatou o Painel de Líderes, apoiado pelos Estados membros da Troika do Comité Ministerial do Órgão (MCO), nomeadamente o Malawi, a Zâmbia e a República Unida da Tanzânia, e o Secretariado da SADC, para dialogar com o Governo de Moçambique e os principais líderes da oposição sobre o ambiente pós-eleitoral em Moçambique e apresentar um relatório ao Presidente do Órgão da SADC até 15 de Janeiro de 2025.

A Presidente do Órgão da SADC, Samia Suluhu Hassan, sublinhou que a SADC não podia dar-se ao luxo de ignorar o que está a acontecer na República de Moçambique, especialmente quando isso tem um impacto directo no tecido socioeconómico de toda a região da SADC.

A situação política e de segurança em Moçambique não só está a afectar o povo moçambicano, mas também a dificultar o comércio regional em sectores críticos como a energia e os transportes, considerou o Presidente cessante do Órgão, Hakainde Hichilema.

O próximo Presidente de Moçambique deverá tomar posse em 15 de Janeiro. O Conselho Constitucional legitimou Daniel Chapo, candidato da Frelimo. Venâncio Mondlane reclama vitória, e desencadeou uma onda de protestos desde 21 de Outubro de 2024.

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