O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM) terá ordenado a realização de buscas na empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e sete outras empresas que prestam serviços à LAM, na semana passada, por suspeitas da prática de corrupção.
De acordo com o jornal “Público”, que avança as informações, no decurso das operações, dois antigos gestores, da administração e finanças e da logística, da LAM, puseram-se em fuga.
As buscas escalaram sete empresas que prestam serviços para a LAM, algumas delas por si participadas.
A justiça ordenou a apreensão de telemóveis, tablets, computadores e outros objectos com interesses para a investigação. Os trabalhos recaíram sobre as empresas Biswas Flith Catering, Lda; Print4Yiy [Print4You?]; Yunayed e Travels, Lda; Muhimbi-Africa e Turismo, Lda; e Limpex Lda.
No Tribunal, o processo corre trâmites sob o nº2065/SIC/2024 e no Ministério Público sob nº06/GCCC/2024.
O ex-Director da LAM, João Carlos Pó Jorge, foi notificado e será ouvido esta semana no Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), no âmbito do processo em instrução nº 6/11/P/GCCC/2024.
Por outro lado, por haver indícios de sabotagem aos trabalhos da Fly Modern Ark – empresa sul-africana contratada para reestruturar a LAM há mais de um ano -, gestores seniores da companhia de bandeira estão a pedir demissão em massa.
Deixe uma resposta