Transparência: Venâncio Mondlane e PODEMOS perderam a oportunidade se mostrar diferentes dos outros

Transparência: Venâncio Mondlane e PODEMOS perderam a oportunidade se mostrar diferentes dos outros

O investigar do Centro de Integridade Pública (CIP), Lázaro Mabunda, é da opinião segundo a qual o político Venâncio Mondlane e o Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) perderam a oportunidade de demonstrar transparência no tratamento de assuntos de interesse popular.

Em entrevista a DW, Mabunda se referi ao facto de as partes não terem tornado público o Acordo Coligatário de 21 de Agosto de 2024, onde os assinantes plasmaram as suas obrigações de deveres.

Para o investigar do CIP, uma publicação do acordo demonstraria, de alguma formam, que tanto Venâncio Mondlane e o PODEMOS estão comprometidos com a transparência, até porque se trata de um valor defendido por ambos. Mas, por outro lado, seria um mecanismo de mostrar que se diferem dos outros. 

Recentemente, as partes pareciam entrar em rota de colisão porque o PODEMOS revelou a prontidão madrugadora de tomadas de posse de seus deputados na Assembleia da República. Venâncio Mondlane disse tratar-se de traição a pretensão precipitada do PODEMOS, uma vez que a luta pela verdade eleitoral não cessou. Mas ambas partes, em momentos diferentes, assumiram continuar com o acordo, embora se tenham acusado, mutuamente, de violar o acordo.

O documento devia ser mantido em segredo, mas veio a público.

Mabunda diz que “nenhum dos dois está a violar o acordo. Não há nenhum artigo que diz que todas as decisões devem ser tomadas após consulta das partes. Também não vejo onde o Venâncio Mondlane teria violado o acordo, porque aquilo que Venâncio Mondlane está a dizer não está lá no acordo. Tal como o que o PODEMOS está a fazer, também não vi”.

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