Um relatório sobre Tráfico de Vida Selvagem 2021, lançado recentemente considera Moçambique e Brasil como sendo “uma importante fonte de produtos do tráfico de animais selvagens, e consumidor de produtos do tráfico de animais”.
“O tráfico de vida selvagem continua a ser um grave crime transnacional que ameaça a segurança, a prosperidade económica, o Estado de Direito, os esforços de conservação e a saúde, refere o mais recentemente relatório do Departamento de Estado Americano.
Segundo o relatório, a situação é, no entanto, pior no chamado grupo de “países preocupantes”, integrado por Camarões, República Democrática do Congo Madagáscar, Nigéria, Cambodja e Laos, onde há razões que indicam que os respectivos “Governos se dedicam ativamente ou lucram conscientemente com o tráfico de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção”. O estudo ressalva, no entanto, que nem “todas as partes” dos Executivos em causa “estejam ou tenham estado envolvidas no tráfico de espécies selvagens”
Além dos países citados, integram ainda a lista a China, México e, em África, Gabão, Quénia, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda.