A Trans African Concessicon (TRAC), concessionária da Estrada Nacional quatro (N4), iniciou o projecto de reabilitação e alargamento localizado desta via a partir da fronteira de Ressano Garcia até ao Nó de Tchumene, numa extensão de 66 quilómetros (Km).

A obra está orçada em 5.5 mil milhões de meticais e, segundo aquela empresa, devia ter iniciado no ano passado, mas foi adiada devido às manifestações violentas ocorridas após as eleições gerais de Outubro passado.

O empreendimento deverá ser executado até ao fim da concessão no ano de 2028, e irá compreender a reabilitação profunda do pavimento e conversão da base existente em sub-base, em especial no sentido Ressano Garcia-Matola, devido às cargas pesadas oriundas da África do Sul para Maputo.

Também deverá ser construída uma nova base em brita, asfaltagem com polímeros aditivos para melhorar a performance e adequados às temperaturas do país e a construção de novos pontos de ultrapassagem e extensão dos já existes para permitir que os automobilistas de veículos ligeiros possam ultrapassar os camiões em locais apropriados.

Segundo a TRAC, numa das secções (17A), a estrada será alargada em dois pontos, cada uma com 8Km, que se vão acrescer aos existentes e perfazer 26Km no total “O projecto irá incluir a reabilitação do “bypass” de camiões que é usado pelos camionistas para acederem a Moçambique, vindos da África do Sul e vice-versa, sem passar pela fronteira turística, para além da colocação de sinalização horizontal e vertical”, refere a TRAC.

Adiante, faz saber que durante a execução das obras, haverá cedência de prioridade (Stop/Go) nos dois sentidos de tráfego e sublinha que, no âmbito das acções de responsabilidade social da empresa, será priorizada a contração de jovens de Moamba e de Ressano Garcia e as obras serão executadas pela WBHO Projects Mozambique. (Texto Notícias)