Em Moçambique, mais de duas mil pessoas abandonaram as suas zonas de origem devido a acção dos terroristas, no Norte do país, e dos fenómenos naturais, nomeadamente, os ciclones Idai e Kenneth.
“Os ciclones Idai e Kenneth, registados em 2019, causaram o deslocamento de aproximadamente 500 mil pessoas. Durante o pico dos ataques terroristas perpetuado pelos insurgentes, na zona Norte, o país registou o deslocamento de 1.400.000 pessoas” disse Luísa Meque, a Presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
Em particular, segundo a responsável, as pessoas obrigadas a deixar para trás os seus lares devido às acções terroristas, cerca de 600 mil retornaram às zonas e origem.
Meque falava hoje, no lançamento do Plano de Acção de Deslocados Internos, elaborado pelo Governo e parceiros de cooperação, que tem por objectivo, segundo explicou, reduzir o risco de deslocamentos derivados de acções naturais ou humanas. Mas também, o instrumento aprovado pelo executivo se propõe a prestar assistência humanitária às vítimas das circunstâncias.
Com a aprovação da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos, o executivo pretende partir para acções coordenadas e assistência das pessoas deslocadas.
Meque explicou que o instrumento visa “identificação das acções para reduzir o risco de deslocamento, com destaque para o mapeamento e avaliação do risco de deslocamento, o encorajamento para a retirada voluntária de pessoas de alto risco e o fortalecimento de sistemas de aviso”.
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