Sporting de Geny Catamo vence e está mais perto do título

Sporting de Geny Catamo vence e está mais perto do título

O Sporting voltou a sorrir na caminhada até ao título de campeão nacional, esta terça-feira (16), ao vencer o Famalicão (0-1), no Minho, acabando por festejar de forma efusiva mais um triunfo.

A equipa leonina construiu a vitória com grande pragmatismo e sentido da realidade; a importância de ter bola, o bem mais precioso do futebol.

O Sporting de Lisboa, onde milita o moçambicano Geny Catamo construiu, paulatinamente, a sua tão importante vitória em Famalicão e com ela, a cinco jornadas do fim, rouba a ténue esperança ao Benfica e deixa o passaporte do título pronto e já aberto para um simples e inevitável carimbo.

Segundo o jornal A Bola, os leões dominaram, durante toda a primeira parte, e mandou no jogo. Não de uma forma avassaladora, mas com um critério muito definido e que passava pela frieza da exibição, ausência de pressa em fazer golo, dando prioridade ao jogo seguro, mesmo quando perdia a bola, afinal, o bem mais precioso do futebol. E por isso o Sporting foi rigoroso na circulação, responsável e maduro, beneficiando muito da qualidade na posse, na pressão imediata travando os caminhos do contra ataque do Famalicão e no desequilíbrio individual, a cargo de Trincão (no drible), Gyokeres (na potência) e Pedro Gonçalves (na precisão).

Um golo de Pote, aos 20 minutos, deu maior razão à ideia da consistência acima da exuberância e valha a verdade que, até ao intervalo, só o Sporting poderia ter voltado a marcar.

Logo ao intervalo, Rúben Amorim insistiu nos sinais de segurança total na estrada para o título. Assim, trocou Diomande, já com um cartão amarelo, por Eduardo Quaresma. Sabia que esse era o flanco mais perigoso, porque Chiquinho estava a causar muitos problemas e com o passar do tempo seria natural que o Famalicão apostasse tudo e, com mais dinâmica e gente no ataque, aquele seria sempre o lado mais vulnerável. Quando Catamo se lesionou, Amorim ainda fez entrar Esgaio, mas, ao substituir Nuno Santos, trocou-o por Fresneda e fez Esgaio, que também rapidamente viu um cartão, terminar a partida na esquerda, bem mais tranquila.

O Sporting sofreu no último quarto de hora de jogo. Não tanto por perigos assinaláveis, mas porque a concentração defensiva se tornou crucial. Toda a equipa sentiu a obrigação de cumprir um trabalho árduo. No fim, todos acharam que tinha valido a pena.

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