A partir de 2024, na província de Sofala, distrito do Dondo vai ser erguida a maior escola secundaria geral do país desde a independência nacional, segundo escreve o jornal O Pais.
Trata-se de uma infraestrutura condigna, moderna e resiliente a eventos climáticos severos e poderá albergar cerca de 10 mil alunos daquele distrito.
A infraestrutura que esta avaliada em 814 milhões, e cujo lançamento da primeira pedra foi feito na quinta-feira (16), resulta de um financiamento do Governo em parceria com a Fundação de Caridade Tzu Chi.
De acordo com a fonte, a nova Escola Secundária de Mafambisse terá 58 salas de aula, contra 10 da actual.
As salas estarão divididas em pisos, sendo 18 salas no primeiro, 20 salas no segundo e outras 20 no terceiro, o que elevará a sua capacidade para cerca de 10 mil alunos em três turnos, incluindo o nocturno, contra os actuais seis mil alunos.
Entre outras infra-estruturas, a escola contará ainda com 18 casas de banho, cinco salas de professores, três salas de informática, sendo duas para os alunos e outra para os professores, três laboratórios para as disciplinas de Física, Química e Biologia, uma enfermaria e um campo de jogos multiusos.
“Não é para duvidar, porque, a partir da altura em que temos melhores condições de trabalho, temos que melhorar a nossa actuação para podermos alcançar os nossos objectivos, neste caso, formar, com qualidade, o homem novo”, referiu Baltazar Zunguze, director da escola em declarações ao Jornal O País.
A Escola Secundária de Mafambisse foi projectada para ter uma estrutura resiliente, capaz de resistir aos eventos extremos decorrentes dos efeitos nefastos das mudanças climáticas, assim como para o alargamento da rede escolar.
“Actualmente, 117 turmas na província de Sofala funcionam ao ar livre. Com a entrada em funcionamento da Escola Secundária Geral de Mafambisse, o impacto será a redução de 116 turmas que funcionavam ao ar livre”, afirmou Carmelita Namashulua, ministra da Educação e Desenvolvimento Humano.
Por seu turno, o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, afirmou que a escola representa uma mais-valia, não só em Sofala, mas para as províncias vizinhas.
“É uma obra que será um símbolo emblemático para o ensino secundário no país pela dimensão infraestrutural”, referiu Carlos Mesquita.
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