Société Générale vai continuar no mercado africano apesar do “clima de incertezas”

Société Générale vai continuar no mercado africano apesar do “clima de incertezas”

O principal assessor financeiro do projecto da TotalEnergies em Moçambique, Société Générale (SocGen), mantém o seu interesse no mercado africano apesar das incertezas geopolíticas e da recuperação da pandemia da covid-19.

Mesmo com esses espinhos, o banco francês projecta um crescimento orgânico e dinâmico em África, de acordo com as recentes declarações do Director Executivo do banco Société Générale, Frederic Oudea.

O negócio do credor francês em África representa cerca de oito porcento da receita global, segundo Oudea, e esta deverá expandir-se gradualmente.

O responsável, que vai terminar o seu mandato de 15 anos em 2023, disse que uma das prioridades da instituição é apostar na sua consolidação em territórios onde tem potencial para tornar-se líder do mercado, e não necessariamente a expansão geográfica do banco.

Entre estas aposta está o projecto de Gás Natural Liquefeito (GNL) em Moçambique, liderado pela francesa TotalEnergies e a italiana Eni, avaliado em 20 mil milhões de dólares, do qual o banco Société Générale é o principal assessor financeiro.

A SocGen está também a apostar na economia verde, estando a encetar esforços para angariar cerca de 317 mil milhões de dólares, através da sua unidade sediada na Costa do Marfim, para nos próximo anos financiar projectos sustentáveis.

A SocGen, que tem presença em 19 países africanos, também vem alavancando uma parceria de três anos com o Grupo Absa, sediado em Joanesburgo, para ampliar seu alcance no continente.

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